o céu partido ao meio, no meio da tarde.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ando tão vazio que o vazio do meu estômago nem sinto mais. fome de tudo, fome de nada.
Fome de mim, fome de você, falta de você, falta de tudo, falta de nada, falta algo. Apesar do cansaço explícito, permaneço gastando minhas fichas ao me desgastar, continuamente, indo rumo ao inesperado, sonhando com os olhos bem abertos e o coração se esvaindo pelo reto, rastro, resto de tudo, resto de nada.
Eu estanquei, me engoli, fui à casa do caralho e sigo nessa melodia melancólica, às duras penas, batalhando no dia-após-dia, após-tudo, após-nada.

F;


8 comentários:

Gabriela Nogueira disse...

O vazio é o medo que prende os pés.
Por mais breve e sutil que fosse nossos laços sinto falta de seu rosto estampado nessas ruas londrinenses!
(ps: volta quando?)

Letícia Nogara. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Letícia Nogara. disse...

Ai, me identifiquei até demais )':
MUITO lindo. *-*



Ah, Olha o meu se quiser http://wellitscool.blogspot.com ._.

lídia martins disse...

Seja bem vindo aos ares Céu e Saudade


O vento está soprando, deixa voar.


Te abraço com carinho

Emely disse...

tu foi bem longe né...

Luciano disse...

Quantas vezes já me senti assim.
Sempre bom passar por aqui meu caro.
Abraço.

carolina disse...

caio fernando bem falou sobre isso. 'vazio agudo / ando meio cheio de tudo'.

lídia martins disse...

E tenho dito.

A maneira como suportamos o vazio, é o que determina se merecemos que ele se encha.

Beijo de luz